Aumentam As Rupturas Matrimoniais Na Saída Da Crise

as rupturas matrimoniais lhes saíram brotos verdes. O Instituto Nacional de Estatística (INE) acaba de anunciar seus números anuais de nulidades, separações e divórcios, sentenças que sobem no número depois de 5 anos perdendo força. O acréscimo não é muito amplo, contudo poderá apontar para uma transformação de tendência.

Durante 2014 ocorreram 105.893 sentenças de nulidades, separações e divórcios, o que implicou uma taxa de 2,três por cada 1.000 habitantes. É 5,4% superior que o registrado no ano passado. O número de divórcios aumentou 5,6%, o de separações cresceu 2,7% e o de nulidades subiu 2,7%. A maioria dessas fraturas foi de mútuo acordo. Para Eduardo Hertfelder, presidente do Instituto de Política Famílias (IPF), a chamada Lei do Divórcio Expresso como “a saída da crise económica são as causas do acrescentamento das rupturas”. Será que isso aconteceu somente em Portugal?

“Em outros países, o que tem acontecido é que, ao longo dos primeiros anos não aumentam os divórcios e separações e, à quantidade que avançava a instabilidade, tornavam a se recuperar. Nós entendemos que são separações adiados. Por impedimentos econômicos casais pensam e vão postergándolo e, ao fim, quebram”. Assim que nos encontramos nesta ocasião no meio de uma bolha sociológica que irrompe, como prontamente ocorreu em outros países.

A diferença, no entanto, com os EUA, é que por aqui, “as estatísticas subestimam a taxa real de rupturas”, de acordo com Castro-Martín. As informações do INE, falam de decisões a respeito de casamentos realizados, “contudo, desde 2000, a maioria das ligações são as uniões de facto.

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A ruptura destes pares nunca aparece na estatística”. A demógrafa conta que, nos EUA, sim, há estatísticas que representam a realidade das uniões de facto. E estes números permitem saber que reduziu a taxa de divórcio (os casais), contudo aumentou a taxa de separações de casais que não se casam).

“Cada vez se moradia com poucas pessoas, mas os que o realizam são mais seletivos”. E, como decidem o fantástico para o seu parceiro, na prática, resistem mais. Quanto tempo dura um casamento? A idade crítica é entre os quarenta e os quarenta e nove anos: pra mulheres, em particular, são os 42; para os homens, um pouco mais tarde: os 45 anos. Os territórios onde se produzem mais rupturas são, em termos absolutos, Ceuta, Catalunha e ilhas Canárias. A transformação, em Castela e Leão, Castela-La Mancha, Extremadura os casamentos são mais para toda a vida. Os números do INE também indicam pra outra transformação de tendência, que é o avanço da guarda compartilhada. É concedida neste momento no 21,2% dos casos, qualquer coisa mais do dobro que em 2007. Tanto Ibáñez como Castro-Martín destaca-se a amplo expansão que tem experimentado em poucos anos esta modalidade.