Al Di Meola (Jersey City, 1954) lembra o dia em que Paco de Lucia entrou nos estúdios Electric Lady”, de Jimi Hendrix em Greenwich Village, o bairro boêmio de Nova York. Era dezembro de 1976. Por ali haviam passado agora David Bowie, John Lennon, Stevie Wonder, Eric Clapton, Led Zeppelin, Frank Zappa, Patti Smith, Lou Reed… entretanto nenhum flamenco. “Aquela foi a primeira vez que tocamos juntos. Lhe chamei para colaborar no “Mediterranean Sundance”, uma canção do meu segundo disco. Paco estava muito nervosa, era a primeira vez que ia pros Estados unidos. Nós gravamos tudo em uma única tomada!
< / p>“, conta o guitarrista, que pela sexta-feira e atuou em Cartagena Jazz Festival. Foi naquele inverno de 1976, quando Di Meola, com só 22 anos, apareceu na vida do melhor guitarrista de flamenco de todos os tempos pra mergulhá-lo no jazz e alterar para todo o sempre. “Eu aprendi na via, em salto de mata, ouvindo a uns e a outros. Agora echo ausência de ter dedicado mais tempo ao estudo. Eu amaria de saber a harmonia, deste jeito fui com o pessoal do jazz, que são os que mais sabem de música nesses momentos”, argumentou portanto o vinho sobre o seu novo companheiro.