“Quando Uma Guerra Se Prolonga Tem De Soldados Com A Cultura”

Amador Guallar (braga, 1978) sente verdadeira paixão pelo Afeganistão, um povo que tem vivido uma década cobrindo uma batalha que se prolongou demasiado. Jornalista e fotógrafo com mais de vinte anos de experiência cobrindo conflitos como os do Iraque, Faixa de Gaza, na Somália ou na Ucrânia, acaba de voltar do Afeganistão com um livro debaixo do braço, Na terra de Caim. Uma obra em que explica com escrita cuidada, todavia sem nenhum tipo de factual, o que é viver uma disputa em todos os seus prismas. Foi embutido numa unidade do exército norte-americano, trabalhou para meios de comunicação locais e espanhóis, pra oenegés e para organismos internacionais como a OTAN e a ONU.

Por que tem a nação essa fascinação pelos correspondentes de disputa? Existe uma ideia muito romântica sobre o que é ser um idêntico de disputa, foi romantizado muito pela mídia, os livros, os filmes… Na minha posição, há muito insuficiente de herói, os correspondentes de guerra.

Por cada minuto de conflito, que vive se passa 10 horas esperando. Nos videos, a todo o momento se optam os 3-4 minutos em que você acha que podes morrer, contudo não há nada de romântico nisso. É um trabalho muito perigoso em que você deve sacrificar muitas coisas. Que sacrifícios você teve que fazer para proporcionar-se a cobrir conflitos ao longo das últimas duas décadas de tua vida? A vida de casal.

Há muito poucos casais que aceitam este tipo de serviço. Agora é contrário já que temos telefones, todavia antes desaparecías durante dias ou semanas, com a promessa de fazer a ligação no momento em que saísses lá. Isso não costuma funcionar. Também você sacrifica seu bem-estar físico. Em Cabul, a poluição mata mais de três 1 mil pessoas por ano, quase as mesmas que a batalha.

Quando você estiver em Cabul, o precise ou não, você está morrendo pouco a pouco. A poluição, misturado com as fezes, em razão de todos os drenos estão abertos, ou quando você está pela frente, as armas, os tiros, a pólvora… tudo isso é ruim pra sua saúde. O que te levou a escolher este caminho? Desde que era muito jovem sempre tinha significado carinho por conflitos.

Não pela batalha em si, mas pelo o homem e a mulher em conflitos: tal do ponto de vista da pessoa que mata, como do que é falecido. Queria perceber isso, quem sabe visto que minhas primeiras leituras foram Michael Her, Tim O’Brien, Hemingway, John dos Passos ou Vasily Grossman.

  • Capa dura: 352 páginas
  • Se necessitar de ajuda pra sua empresa, pergunte sobre o assunto nossos serviços
  • Ordem dos Médicos Veterinários, Zootecnistas do Estado de Guanajuato, A. C
  • #75 david matrix

Todos esses jornalistas faziam um jornalismo que a minha, pouco a pouco, foi-me levando pra lá. Em 2001 decidi comprar um Interail e fui pra disputa da Macedônia. Eu tinha dezenove anos, e eu citou a meus pais que eu estava indo para a Alemanha e a França, mas eu fui a Iugoslávia, a observar o encerramento do conflito. Voltei pra Portugal, era dificultoso achar serviço e surgiu a chance de dirigir-se pro Afeganistão.

Este livro é como um diário de tua estadia no Afeganistão, Como Eu a toda a hora escrevi, desde que era muito jovem. Este livro foi meu psicólogo, meu psiquiatra, o meu médico de família. Aqui se contam histórias muito fortes e horríveis, mas nem ao menos muito menos são as mais fortes, nem sequer horríveis que eu morei lá.

Custa a confiar, todavia é assim sendo. Tive estresse pós-traumático e a mais recomendada forma de combatê-lo é compartilhar com uma pessoa e publicar. Este livro me salvou mentalmente. Um incêndio em sua casa, Afeganistão te deixou sem nada, e fizeste à Espanha, Como Eu queria prosseguir ali, contudo imediatamente não me podia permitir. Os freelance somos como homens orquestra, fazemos filmes, trabalhamos pra uma organização, para um jornal… fazemos o que desejamos.

Com o incêndio queimou tudo, minha existência, meu pc, meu arquivo… não é que quisesse retornar, é que não tinha os meios pra ficar. Efetivamente, um ano se passou e ainda continuo sofrendo as resultâncias do incêndio. Como freelancer, isso quase acabou com a minha carreira.